Não quero a velhice encruada,
Não quero a velhice emburrada,
Nem a rabugice trôpega e lerda,
Quero a velhice serelepe,
Quero o envelhecimento lépido,
Ativo, leve, feliz, alegre
E despreocupado;
Quero ver o tempo passar
Sem esmiuçar o passado,
Sem contestar o presente,
E sem temer o futuro.