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José Anunciado Arantes
Quando o destino escreve, não há borracha que apague!
Textos

O Brasileiro que eu (BRASIL) quero.

 

 

 


Ao ver aqueles vídeos da série O Brasil que eu quero, fiquei pensando, será que aqueles Brasileiros fazem pelo Brasil o que eles querem do Brasil? E será que eles sabem que os políticos são um estrato da nossa sociedade? E me perguntei: Que Brasileiro o Brasil quer e merece?

E escrevi assim:



               O brasileiro que eu quero,
               É aquele que volte ao zero,
               E comece tudo outra vez;
               Para voltarmos a ser gente,
               Honesta, educada e decente,
               Do jeitinho que DEUS nos fez.


     Um povo alegre e trabalhador,
     Simples, humilde e respeitador,
     Que nunca fura qualquer fila;
     Não saqueia nas estradas
     As cargas acidentadas,
     Por onde o progresso desfila.


               Não estaciona nas calçadas,
               Nem debaixo de placas marcadas:
               "Proibido estacionar".
               Não "molha" a mão do guarda,
               Nem de ninguém, com ou sem farda,
               Não suborna, nem se deixa subornar.


     Não trafega no acostamento,
     Não troca voto por cimento,
     Areia, Tijolo ou brinquedo;
     Não telefona ao volante,
     Não buzina a todo instante,
     Xingando e mostrando o dedo.


               Não compra um atestado,
               Sem estar adoentado,
               Só pra faltar ao trabalho;
               Não faz "gato" de TV a cabo,
               Luz, água, telefone, o diabo,
               Nem paga por "quebra-galho".


     Não usa vaga preferencial,
     Sem ter o direito a tal,
     Criando maior lambança;
     Não Põe som alto no carro,
     E Sai zuando, tirando sarro,
     Infernizando a vizinhança.


               Não aceita pirataria,
               Por preço de mixaria,
               Sonegando a fazenda;
               Nem compra nota fiscal,
               Recibo médico e o escambau,
               Pra burlar o imposto de renda.


     Não pede nota maior de despesa,
     Lesando a sua empresa,
     Para embolsar um trocado;
     Não adultera a quilometragem,
     Do carro, por pilantragem,
     Pra ludibriar um coitado.


               Não mente a idade da criança,
               Na roleta, e com confiança,
               Manda passar por baixo;
               Não emplaca o carro lá fora,
               Bem longe de onde mora,
               Pra pagar IPVA mais baixo.


     Quero um povo sem sacanagem,
     Onde a velha lei da vantagem,
     Seja bem pouco utilizada;
     De preferência nunca mais,
     E que a lei de Gerson lá de trás,
     Seja de uma vez enterrada.


               Quero políticos mais sérios,
               Que utilizem honestos critérios,
               Para cuidar dos bens do povo;
               Que não invadam as estatais,
               Como se fossem vossos quintais,
               Para roubar tudo de novo.


     Quero ver todo professor,
     Com o status de um doutor
     E adorado como um herói;
     Que não lhe faltem com o respeito,
     Porque só mesmo deste jeito,
     Com educação, se constrói.


               Quero um povo sem falcatruas,
               Que não jogue lixo nas ruas,
               E recicle todos os materiais;
               Que feche torneira ao se ensaboar,
               Poupe água em qualquer lugar,
               E não maltrate os animais.


     Quero ser de novo respeitado,
     Como quinto, sexto colocado,
     No ranking das nações;
     Pois meu nome é
BRASIL,
     E ainda corre muito brio,
     Nos meus milhões de corações.


               Se você já vive de modo reto,
               Dentro do politicamente correto,
               Parabéns! e eu te asseguro,
               Você já é uma pessoa consciente,
               Cuida da vida e do meio ambiente,
               É um ser humano do futuro.


     Mas se ao contrário, por outro lado,
     Você faz tudo aquilo de errado,
     Que mencionamos aqui antes,
     Tenha a Santa paciência!!!
     Ponha a mão na consciência...
     E não reclame dos governantes.



14/08/2018

 

 

 

 

José Anunciado Arantes
Enviado por José Anunciado Arantes em 24/10/2018
Alterado em 17/06/2022
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