Dia a dia minhas mãos voam ao espaco,
Cruzando as linhas de uma estrada só,
Levando imagens consumidas pelo pó,
E chegan a ti para entregar meu abraço.
Dia a dia minha voz daqui, infrene,
Ressoa um canto inteiro de harmonia,
E desejos que em seu dia a dia
Haja sempre uma paixão perene.
Dia a dia um papel selado e escrito,
Com um verso, um poema, uma poesia,
Sai daqui, de mim, por mim bendito.
E dia a dia, cada noite quente ou fria,
O papel selado, carimbado e escrito,
Vai contar te do meu dia a dia.
27/07/1972