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José Anunciado Arantes
Quando o destino escreve, não há borracha que apague!
Textos

Correspondência

 

 

Dia a dia minhas mãos voam ao espaco,

Cruzando as linhas de uma estrada só,

Levando imagens consumidas pelo pó,

E chegan a ti para entregar meu abraço.

 

Dia a dia minha voz daqui, infrene,

Ressoa um canto inteiro de harmonia,

E desejos que em seu dia a dia

Haja sempre uma paixão perene.

 

Dia a dia um papel selado e escrito,

Com um verso, um poema, uma poesia,

Sai daqui, de mim, por mim bendito.

 

E dia a dia, cada noite quente ou fria,

O papel selado, carimbado e escrito,

Vai contar te do meu dia a dia.

 

 

27/07/1972

 

José Anunciado Arantes
Enviado por José Anunciado Arantes em 09/06/2022
Alterado em 09/06/2022
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